Momentos... O palavrinha ingrata! Serve-nos tanto para o bem, quanto para o péssimo! Quem nunca teve momentos inesquecíveis vividos com seu grande, e ao mesmo tempo momentos horripilantemente horríveis vividos com essa mesma pessoa, que você quer desesperadamente esquecer? Pois é, essa tal palavrinha consegue nos elevar ao céu, nos dar lembranças para a vida toda, alegrias, surpresas e felicidade, com a mesma intensidade que nos joga no mais profundo dos abismos, no mais escuro dos becos e nos atribui a mais frustrante das desilusões!
Apesar de todos os pesares, se há uma coisa que não podemos e jamais poderemos negar, é o fato de que nossa vida é regida e guiada justamente por essa pequena e ingrata palavrinha; momentos! Colecionamos momentos de todos os gêneros, números e graus no decorrer de nossas vidas, e o fato mais curioso e intrigante nisso tudo, é que são exatamente eles que nos forjam e nos preparam para eles mesmos! Afinal, são os momentos de alegria que compensam os de tristeza, são os momentos de felicidade que suprem e nos dão alternativas para os de solidão e desapego, os sonhadores e ilusórios
que nos fazem suportar a realidade dura e suada que temos que levar... Enfim, eles auto compensam-se entre si, o que ao invés de os tornarem heróis ou vilões, de fato, acabam por torná-los apenas ingratos! Pura e simplesmente ingratos!
que nos fazem suportar a realidade dura e suada que temos que levar... Enfim, eles auto compensam-se entre si, o que ao invés de os tornarem heróis ou vilões, de fato, acabam por torná-los apenas ingratos! Pura e simplesmente ingratos!
Tendo tudo isso em vista, resta a nós "apenas" o importante papel de atribuir significados e assimilações positivas ou negativas aos momentos que passamos em nossas vidas. Ou seja, os momentos negativos aconteceram e se darão de forma proporcional aos positivos, restando a nós, a função de definir exatamente o que nos é, de fato, prejudicial ou que nos é definitivamente saudável!
Os momentos que passamos e vivenciamos em nossa existência enquanto seres humanos, não podem apenas simplesmente ser de todo mal e jamais serão também de todo o bem, logo, sempre e a todo minuto, temos de aprender e reaprender a lidar conosco mesmo, com nossos próprios problemas, ou ate mesmo com nossas alegrias particulares; tendo sempre em vista a questão do equilíbrio vivencial que tanto almejamos! Ou seja, felicidade demais, ou tristeza demais são igual e proporcionalmente prejudiciais a integridade do nosso ser, tornando assim, imprescindível e indispensável tanto a atividade quanto a ação, dessa palavrinha ingrata e chata, em nossa rotina diária.
Sem dúvida nenhuma, todos, ou ao menos grande parte de nós, já ouviu o famoso discurso de "o momento e a oportunidade é você quem faz". Eu pelo menos, já quase caduquei essas palavras no meu vocábulo de tanto escutá-las. O grande problema é que apesar de nós produzirmos e reproduzirmos essa "máxima" cotidiana, não aprendemos de fato, a aplicá-la em nossas vidas. Bom, se realmente temos todo esse poder de fazer nossos momentos e criarmos nossas próprias oportunidades, acredito eu, que seja justamente dentro desse contexto de aprendermos a classificar e reclassificar nossas experiências de aquisições e frustrações dentro de nossa realidade vivencial, tornando possível assim, não a perfeição, mas o equilíbrio sadio entre o caos e a normalidade do dia a dia...